O Brasil perdeu, neste sábado, 3 de Abril de 2021, uma de suas vozes mais emblemáticas. O cantor Agnaldo Timóteo faleceu, aos 84 anos, sendo mais uma das 300 mil vítimas da Covid-19 no país.
Agnaldo se notabilizou pela voz, que embalou canções românticas desde a década de 1960, e também teve cargos políticos, sendo eleito deputado federal e vereador tanto no Rio de Janeiro quanto em São Paulo.
Além da música, uma grande paixão de Agnaldo foi o Botafogo. O cantor, inclusive, foi um dos responsáveis por organizarem o enterro de Mané Garrincha, em 1983, quando o maior craque da história botafoguense faleceu.
Com muita dor, o Botafogo lamenta a morte de Agnaldo Timóteo, cantor e compositor brasileiro, botafoguense apaixonado. O Clube deseja conforto aos amigos e familiares neste momento difícil. 🙏🏼🖤⭐️ pic.twitter.com/Z7uPPAWtQ3
— Botafogo F.R. (@Botafogo) April 3, 2021
Agnaldo viveu grandes felicidades esportivas justamente na época em que começava a sua carreira de sucesso, nos anos 60, mas seu lado de torcedor fanático não abandonava o clube em suas fases mais tenebrosas. Neste 2021 que sacramentou o rebaixamento alvinegro à Série B, Agnaldo, em participação no programa “Os Donos da Bola”, do SBT, chegou a fazer um apelo ao elenco da temporada 2020.
“A gente fica indignado, é time do Botafogo, de Paulo Cezar, Jairzinho, Fischer, Nilton Santos, é Garrincha. Pelo amor de Deus né, por favor”, disse Agnaldo Timóteo.
A situação inusitada aconteceu em 1984, em derrota por 1 a 0 do Botafogo contra o Operário, do Mato Grosso. O Alvinegro perdia por 1 a 0 e teve a chance de empatar através de cobrança de pênalti. Então atacante da equipe, Cláudio Adão foi bater o pênalti e não tomou distância da bola: chutou mal, no meio do gol, e o goleiro defendeu a cobrança. Revoltado, Agnaldo Timóteo adentrou no gramado, balançando as mãos e querendo ter uma palavrinha com Cláudio Adão.
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