O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) está na Bahia para participar da sessão solene promovida pelo vereador Alexandre Aleluia (DEM), em homenagem aos ex-combatentes brasileiros da Segunda Guerra Mundial. O evento foi realizado na manhã desta sexta-feira (7), na Câmara Municipal de Salvador (CMS). O deputado também pretende participar de outros eventos voltados para criação do novo partido de Bolsonaro, o Aliança Pelo Brasil.
Na capital baiana, Eduardo aproveitou para falar sobre a política local e enfatizou que a deputada federal Dayane Pimentel não é mais aliada do Planalto. Sobre as eleições 2022, um dos filhos do presidente disse que não gostaria que seu pai disputasse a reeleição.
“Não estou preocupado com quem será o presidente do Brasil nas eleições de 2022. Adoraria que meu pai não fosse o presidente, assim ele teria uma vida muito mais confortável. Agora a nossa preocupação é que o país esteja no rumo certo”.
Ao avaliar a gestão do prefeito ACM Neto, disse que ele tem fatos bons no seu governo. “No entanto tem algumas pautas que não agrada o nosso pessoal, por exemplo: pauta LGBT onde ele fica querendo atrair muito o pessoal ativista para o seu lado e eu diferencio bem o que é o ativista LGBT e o que é o homossexual. O homossexual ele é uma pessoa igual a mim que quer levar uma vida normal e o que é feito dentro de casa diz respeito a nós próprios”, analisou o deputado.
Eduardo Bolsonaro comentou as críticas de Rui Costa a Reforma da Previdência. “É uma medida impopular, ninguém bate na porta do governo para trabalhar mais tempo, no entanto foi a medida necessária para salvar o Brasil, ou era feita a reforma ou o país ia entrar no buraco e a prova que a reforma teve sucesso é o que está acontecendo no Brasil hoje em dia, como a retomada de um milhão de empregos no ano passado, a recuperação da nossa confiabilidade no exterior”.
O deputado aproveitou também para fazer críticas a imprensa. “Eu procuro nunca generalizar, até em grandes veículos de comunicação tem gente boa e ruim, percebo que grandes empresas fazem o revezamento de ministros, o Abraham Weintraub está desde o ano passado sendo demitido, o Moro também, lembro de uma capa da Veja que ele estava desmoronando. Quem acredita nesse tipo de imprensa está insistindo no erro, já passou do tempo de as pessoas saberem a quem ouvir, certamente não são esses grandes veículos de comunicação”.