Há tempos, cogita-se uma mulher para vice de ACM Neto na disputa para as eleições de governador em outubro próximo, e os nomes de três vereadoras do interior ganham força
O deputado e presidente do PDT baiano, Félix Mendonça Junior fez a seguinte declaração: “Eu acho que uma mulher na chapa de ACM neto vai contribuir muito, porque nenhuma mulher foi lembrada para a chapa do governo. Lugar de mulher não é na segunda suplência de Senado. Lugar de mulher é no Senado, é candidata a vice-governadora, candidata a governadora. Mulher tem que participar realmente”, disse Félix, em entrevista ao Metro1.
Dentro do PDT, segundo ele, há dois nomes: a ex-vereadora Andrea Mendonça e a vice-prefeita de Salvador, Ana Paula Mattos. No PSDB, o partido tem indicado a vereadora Cris Correia.
A vereadora de Lauro de Freitas, Débora Régis (PDT), também é cotada para assumir a vaga de vice na chapa com ACM Neto.
Em Guanambi, Centro Sul baiano, distante 795 quilômetros de Salvador, a grande revelação da política guanambiense é a vereadora Míria Paes (União Brasil), que tem travado lutas e conquistado vitórias hercúleas, como a superação e a cura de enfermidade do câncer/leucemia, da qual foi acometida; Míria tem enfrentado a perda de sua mãe, vítima da covid-19.
Míria Paes é formada em enfermagem pela UNIFG de Guanambi, foi escolhida procuradora da mulher no município, é coordenadora do projeto “MOVE MULHER”, na região de Guanambi e seus projetos de fortalecimento e inclusão das mulheres nas decisões da sociedade, tem recebido aplausos de todos.
Recentemente, a vereadora Míria Paes ficou em primeiro lugar, vencendo o troféu “Mulher destaque na política de Guanambi em 2021”, que teve votação pela internet acompanhada por vários jornalistas. Nessa votação, Míria concorreu com a vereadora Lilía e com a deputada Ivana Bastos, que ficou em segundo lugar.
Ter uma vereadora de Guanambi como vice, município distante de Salvador, poderia ser positivo para ACM Neto, pois traria uma descentralização de eventual gestão, valorizando idéias e talentos políticos de regiões distantes da capital baiana.
Por Salvany Cotrim