Com a dívida que o governo federal possui com a Organização das Nações Unidas (ONU), que já chega a R$ 1.778,7 bilhão (U$ 342 milhões), o país pode perder o direito do voto na Assembleia Geral de 2022.
O Brasil precisa pagar o valor mínimo de R$ 600 milhões (US$ 114,3 milhões ) até 31 de dezembro deste ano para não perder esse direito, segundo informou ao Metrópoles o Ministério da Economia.
No orçamento da União, entretanto, há apenas R$ 397,8 milhões previstos para a ONU, indicativo de que a equipe econômica pode tirar recursos de outras áreas para quitar os débitos.
“Providências estão sendo tomadas para a solicitação de recursos orçamentários suplementares e posterior pagamento até o fim do presente exercício”, justificou a pasta ao portal.
O Itamaraty já classificou a situação como “constrangedora”, já que o país abre a Assembleia Geral desde 1947, quando o diplomata Oswaldo Aranha presidiu o evento.
A próxima assembleia acontece no dia 21 de setembro de 2021. Ainda não está confirmado se a delegação brasileira será chefiada pelo presidente Jair Bolsonaro ou pelo chanceler Carlos França.
Bnews