O deputado estadual Vitor Bonfim evitou se manifestar sobre as acusações envolvendo o deputado estadual Binho Galinha

Por Por Henrique Brinco, 18/04/2024, Tribuna da Bahia, Salvador/BA

 

Os presidente e vice-presidente da Comissão de Ética da Assembleia Legislativa da Bahia (ALBA) já estão definidos. O comando do colegiado ficará a cargo do deputado estadual Vitor Bonfim (PV), conforme antecipado. Já a vice ficou com Marcelino Galo (PT).

Foto: Paulo Mocofaya/Agência ALBA

O desafio da comissão em 2024 será a investigação em torno do deputado estadual Binho Galinha (Patriota), alvo de operações policiais por suposto envolvimento com o crime organizado. O parlamentar nega as acusações.

A decisão foi tomada na tarde de ontem, em reunião com o presidente da ALBA, Adolfo Menezes, e os outros membros do colegiado. O deputado estadual Vitor Bonfim evitou se manifestar sobre as acusações envolvendo o deputado estadual Binho Galinha.  Segundo ele, os trabalhos começam a partir do momento que a comissão receber as informações.

“Eu tenho que primeiro conhecer a documentação, então só posso fazer qualquer juízo de valor a partir do conhecimento dos alçam até porque o inquérito policial está em segredo de justiça”, ressaltou.

Ainda de acordo com o presidente, “a documentação encontra-se na presidência e vai ser encaminhada para a presidência do Conselho de Ética e posteriormente distribuição aos membros componentes do Conselho”.

Marcelino também se pronunciou: “Cabe a essa Comissão analisar todo o processo de falta de decoro por conta de parlamentares, de todas as espécies, de todos os acontecimentos. A Comissão não foi instalada para um caso específico. Então, assim que for provocada, cabe a ela analisar o que de respeito ao comportamento, principalmente ao decoro do parlamentar. Já tem data para a próxima reunião do Conselho? Não, daqui a oito dias nós vamos nos reunir e vamos passar a trabalhar o que é que há, se há alguma provocação nesse sentido. Então, vamos, a partir de agora, funcionar plenamente.”

O deputado Binho Galinha é investigado por supostamente chefiar um grupo criminoso ligado a milícia. Segundo a PF, havia participação de policiais militares no grupo. Todos foram denunciados pelo Ministério Público por lavagem de dinheiro, agiotagem, receptação qualificada e jogo do bicho.

Em 2011, o deputado também foi preso acusado de integrar uma quadrilha responsável por roubos de automóveis e caminhões.

Tribuna da Bahia