O número de casos da doença tem crescido muito no Brasil nos últimos meses e a taxa de vacinação precisa melhorar – principalmente entre as crianças
Os casos de Covid aumentaram muito no Brasil nos últimos meses. E a vacinação precisa melhorar – principalmente entre as crianças.
Pela manhã teve quadrilha na escola e, depois, Artur Vieira dos Reis, de 9 anos, seguiu no embalo para tomar a segunda dose contra a Covid: “Para prevenir e não acontecer nada”, diz.
“Primeiro, diversão, depois a gente veio cuidar da saúde”, completa a funcionária pública Maria Aparecida Vieira, mãe de Arthur.
O mutirão neste sábado (2) em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, foi um esforço para tentar ampliar os números da vacinação. E muita gente foi; teve fila nos postos de saúde.
“Sábado eu estou de folga. Então, vim aproveitar essa oportunidade para ficar mais tranquilo por causa da doença que está avançando”, diz o pedreiro Lourival de Jesus Santos.
“Estava ansiosa para tomar a vacina e agora tudo certo. Estou imunizada, graças a Deus.”, comemora a servente escolar Jéssica Michelle Corrêa Irias.
“Agora sim. Agora, mais tranquilidade”, afirma a maquiadora Daniela Ferraz.
Média móvel de casos de Covid tem aumento de 83%
Em Minas, menos de 45% das crianças de 5 a 11 anos tomaram as duas doses. E tem muito adulto que não apareceu para as doses de reforço. Esse ritmo lento de proteção preocupa. A Secretaria de Saúde do estado prevê um novo pico de casos nas próximas duas semanas.
O crescimento de casos é nacional. No início de maio, o Brasil registrou pouco mais de 6,1 mil casos de Covid. Em primeiro de junho, já era quase sete vezes maior e, no fim do mês, o número diário ultrapassou os 75 mil.
A vacina, além de impedir as complicações da doença, evita a sobrecarga no sistema público de saúde.
“Se você se infectar, você se infecta com uma doença menos grave, com menos risco de desenvolver complicações e ir a óbito, e você tem menos chances de transmitir para algum familiar querido, algum amigo querido, alguém próximo de você”, destaca a infectologista Raquel Bandeira.
G1